Data: 18 de Junho de 2019
Patente: Até 15 de Julho de 2019
Local: Armazém Regimental de Lagos (Praça do Infante)
Preço: Entrada Livre
Sinopse
O interesse pelo mundo artístico manifestou-se logo cedo, quando começou a fazer os seus primeiros traços e a pintar. Tempos depois conheceu o graffiti e tudo o que o rodeia, como a cultura hip hop, a linguagem urbana, as reivindicações e a busca por soluções de questões de âmbito social. O contacto com a cultura africana e o universo afro-brasileiro chegaram através do samba, que inclusive a sua mãe canta e levava-o desde pequeno para as rodas de samba. Nesta exposição o artista mostra a viagem por países africanos e resultados dos seus estudos valorizando esta ligação que faz parte de um das Origens do artista.
Biografia
“Sempre procurei ter uma integração em relação ao que eu gosto de fazer e a realidade, não tendo como única referencia aquilo que chega até mim. Respeitando esse particularidade, comecei a desenhar e pintar, por ser uma paixão de infância e adoptei o Graffiti, uma linguagem urbana que junto com o Hip Hop reivindica e busca soluções para problemas sociais, o que reflecte esta minha realidade.
Morador em S. Paulo, onde comecei por fazer Graffiti, até então no modo tradicional, não passou muito tempo para sentir a necessidade de fazer desenhos que estivessem ligados mais com a minha realidade, como o samba e cultos de matriz africana.
Aproximei-me assim da cultura brasileira e de um dos seus povos de base, o Africano, onde pude valorizar ainda mais a importância da cultura Africana no caso do Brasil.
Ao ver o impacto do meu trabalho, pude perceber que o que era a minha paixão adaptada à minha realidade, também poderia despertar sentimentos, e mais do que adaptar, transformar e intervir na realidade das pessoas que tomavam contacto com este meu trabalho.
Esta realidade foi transformadora, pois despertou – me uma ambição que ultrapassa o facto de ter exposições e trabalho com uma estética apreciada por críticos de arte, e o desejo de transformar através essas intervenções em realidades que cruzam com a minha, compondo uma sociedade.
Acredito no papel da arte como uma ferramenta de transformação, que possibilita esta intervenção directa ao ser humano, que abra horizontes e transcenda, em muitos aspectos vitais, de uma forma real e acessível a todos.
Por isso hoje desenvolvo a minha arte em prol do trabalho social, sendo mais uma ferramenta de construcção de conhecimento”
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