Jean Paul Rodríguez Sánchez (ES) – Artes Visuais
Em residência artística de 20 de maio a 25 de junho, 2025.
Sinopse
Sem novidade nos campos: Uma proposta pluralista metafilosófica que questiona a crucificação dos corpos.
Porque é que falo de uma proposta pluralista metafilosófica? Utilizo este termo para sublinhar matrizes plástico-visuais que questionam o problema da especialização do trabalho prático-produtivo e, por outro lado, teórico-cognitivo nas nações burocráticas privadas. Defendo uma reflexão baseada em diversos campos de conhecimento e formas plurais de construção de imagens e outros media. Interessa-me uma crítica ao problema das estruturas normativas que atravessam as diferentes corporeidades, que levaram à criação de um modelo decadente que não permite qualquer tipo de novidade, uma vez que nega as formas e possibilidades plurais da criação da vida, onde os limites da filosofia são também questionados.
Da minha fragilidade e contradição enquanto corporeidade, renasceu no meu íntimo a pretensão de expandir o género filosófico para outros meios, ou seja, transferir as reflexões metafilosóficas para diferentes campos do saber através de duas metodologias em particular; 1) a experiencial biográfica, 2) a teórica. Deste modo, abordo a arte e a literatura como se fossem corpos nos quais se pode desenvolver uma reflexão filosófica concreta. Isto permite-me questionar os problemas que ocorrem na realidade. Não se trata de um objetivo pessoal, nem caprichoso nem pretensioso, mas sim de defender a expansão e a penetração da reflexão noutros espaços disciplinares que podem ajudar-nos a passar de uma concatenação para a difusão do pensamento.